
Vamos supor que nós sonhamos, ou inventamos, aquilo tudo - árvores, relva , sol, lua , estrelas e até Aslam. Vamos supor que sonhamos: ora, nesse caso, as coisas inventadas parecem um bocado mais importantes do que as coisas reais. Vamos supor que esta fossa, este reino, seja o único mundo existente. Pois, para mim, o seu mundo não basta. E vale muito pouco. E o que estou dizendo é engraçado, se a gente pensar bem. Somos apenas uns bebezinhos brincando, se é que a senhora tem razão, dona. Mas quatro crianças brincando podem construir um mundo de brinquedos que dá de dez a zero no seu mundo real. Estou do lado de Aslam, mesmo que não haja Aslam. Quero viver como um narniano mesmo que Nárnia não exista.
(As Crônicas de Nárnia - A Cadeira de Prata - Capítulo XII - A Rainha do Submundo)
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